quarta-feira, 15 de maio de 2013

100 Maneiras de saber que você é mãe


1. Você é praticamente à prova de embaraço.
2.  Uma ida ao supermercado sozinha é um bom plano de fuga.
3. Você compra a produção diária de leite de uma fazenda.
4. Quando você faz uma maquiagem, as crianças ficam excitadas para sair!
5. Se você não colocar um novo rolo de papel higiênico, fica sem para sempre!
6. Você não consegue se lembrar o que "espaço pessoal" quer dizer.
7. Você usa o Photoshop para a remoção de catarro mais do que para a remoção de rugas.
8. Você lava a mesma carga de roupa pelo menos duas vezes antes de lembrar-se de estendê-la.
9. Você sabe os nomes de todos as personagens dos Backyardigans.
10. Você considera bolachas Trakinas uma opção de almoço.
11. Você não consegue se lembrar de nenhum momento em que dirija tranquilamente, sem gritos no carro.
12. Empurrar o carrinho de bebê é a sua ideia de ginástica.
13. Você ouve as músicas favoritas dos seus filhos, mesmo quando você está dirigindo sozinha.
14. Você tem uma relação de amor e ódio com A Galinha Pintadinha.
15. Você não consegue se lembrar da última vez em que comeu uma refeição enquanto ainda estava quente.
16. Você pode chorar em um comercial de fraldas.
17. Você soluçou compulsivamente em vários comerciais do Dia das Mães.
18. Você é uma especialista em tirar chiclete do cabelo.
19. Você já teve conversas aprofundadas sobre os prós e contras das mochilas do Homem-Aranha versus Transformers.
20. Você gostaria que houvesse drive-thru de tudo; padarias, farmácias, supermercados!
21. Você pode fazer 18 coisas ao mesmo tempo.
22. Você considera luxo ir ao banheiro sozinha.
23. Você pode trocar uma fralda no escuro absoluto!
24. Você sabe o quanto dói pisar em uma peça de Lego.
25. Uma viagem de negócios faz você se sentir em férias.
26. Você tem uma lista inteira cheia de artesanatos que você nunca fará!
27. Você esquece os nomes de seus filhos.
28. Você acha que lutar com jacarés seria mais fácil do que levar as crianças para a cama na hora certa.
29. Seus filhos te perguntam para que serve o ferro de passar!
30. Você salva vidas diariamente.
31. Você pensa que é pessoal quando estranhos não acenam de volta para o seu bebê.
32. Você gasta muito tempo com produtos de limpeza que limpam tapetes .
33. Você possui um produto para remover odores!
33. Seu marido diz que não vale a pena comprar nada de bom para a casa, até as crianças irem para a faculdade.
34. Você chora de felicidade quando um dos seus filhos come brócolis sozinho!
35. Você diz para si mesma que pizza tem todos os grupos alimentares.
36. Em alguns dias você só quer dar um tempo da maternidade!
37. Você não dorme há uma década.
38. Você tem roupas de todos os tamanhos sob o sol.
39. Você acha que o Outback Steakhouse serve refeições requintadas.
40. Você fica obcecada com o horário quando seu filho vai a primeira excursão escolar.
41. Seu amor é tão forte que te assusta às vezes.
42. Muitas vezes tem uma pessoinha adicional dormindo em sua cama.
43. Café forte é uma das suas linguagens do amor.
44. Você nunca será capaz de saber quais fotos imprimir de tantas que tira.
45. Você não sabia que tinha tanta coragem.
46. O que mais você quer no mundo é alguém que te ajude com as roupas!
47. Você sabe os nomes e os super poderes de cada uma das personagens da Marvel
48. Você detesta os brindes do McLanche Feliz.
49. Você tem beijos mágico, com propriedades curativas.
50. Você se sente nua, quando sai de casa sem chupetas na bolsa!
51. Você gostaria que existisse GPS para crianças.
52.Você não tem medo de nada.
53. Você tem medo de tudo.
54. Você cantou a mesma canção um trilhão de vezes.
55. Você tem vários livros de história memorizados.
56. Você tem toda uma coleção de rabiscos que te enchem de orgulho!
57. Você cozinha tanto na cozinha de brinquedo quanto na cozinha real.
58. As dobrinhas de seu bebê conseguem deixá-la sem fôlego.
59. Seu Instagram poderia ser como uma carta de amor para seus filhos.
60. Sua mesa é cercada por um fluxo constante de meus Pequenos Pôneis, Barbies e Polly.
61. Sua ideia de luxo é quando alguém esvazia a máquina de lavar louça.
62. Você sonha com uma terra onde as mulheres vão ao banheiro sozinhas e não precisam narrar o que estão fazendo lá dentro.
63. Você chorou com alguns tópicos dessa lista. Em vários momentos.
64. Você fez uma "fogueira" no fogão da cozinha para assar marshmallow.
65. Você já convenceu seus filhos que aspirar o tapete da sala é um "jogo".
66. Em certos dias, observar seus filhos é como ver seu coração dando cambalhotas em sua frente.
67. Você não pode assistir os Jogos Olímpicos sem imaginar que, um dia, pode ser seu filho ali.
68. Você não sabia que Dora Aventureira poderia ser mais emocionante do que a novela das nove.
69. Super Bonder é sua melhor amiga.
70. Cereal é um pequeno almoço em sua casa.
71. Os sofás servem para tudo, e por último para serem sentados.
72.O teclado do computador tem marcador permanente rabiscado nele.
73. Você detesta ter que juntar os pares de meias.
74. Em alguns dias você tem vontade de sair correndo atrás do caminhão de sorvete.
75. Você acha que a praça de alimentação do shopping é o lugar mais infeliz do mundo.
76. Cortar as unhas de uma pequena pessoa te assusta.
77. Você se convence que vitaminas, são as únicas coisas entre os seus filhos e o escorbuto.
78. Você procura no Google a frase: "como limpar Hipoglós do sofá."
79. Você constantemente é avisado pelo vizinho que deixou a porta do carro aberta! De novo!
80. Você carrega pirulitos em sua bolsa.
81. Com "bolsa" você quer dizer "mala de fraldas".
82. Seus filhos sabem usar seu smartphone melhor do que você.
83. Você sabe como deve cortar os sanduíches de cada um.
84. Você está mais animada para mostrar para seus meninos um dos seus filmes favoritos do que quando o assistiu pela primeira vez.
85.Você e sua filha choram, riem e dividem pipoca assistindo "Meu Primeiro Amor".
86. Você acha que sabe cortar o cabelo de seus pequenos.
87. Você descobre que realmente não sabe cortar o cabelo.
88. Você leva uma câmera para fotografar e, em seguida,  posta no Facebook o primeiro corte de cabelo de seu filho!
89. Ter filhos te ensinou a amar e ser amado como nada mais na Terra.
90. Você é multitarefa!
91. Você cronometra o tempo para oferecer carona.
92. Seu corpo é macio em todos os lugares e perfeitos para dar conforto e carinho.
93. Você sabe que você é muito mais do que aparenta ser!
94. Você pede a Deus sobre TUDO! Porque sabe que não pode controlar NADA.
95. Há uma mãe leoa viva dentro de você.
96. Sua descrição de um dia de trabalho materno poderia encher um livro inteiro.
97. A cada dia você desembrulha mais dos presentes inesperados e diários que uma criança traz para sua vida.
98. Você é PROFUNDAMENTE amada.
99. Você ama muito hoje e mais ainda amanhã.
100. Vá em frente! Incentive outra mãe a ler isto!

(Traduzido e adaptado de http://lisajobaker.com/2013/05/100-ways-know-youre-mom/)



sábado, 11 de maio de 2013

Dia das Mães!


Mãe,

Você se dá conta de como é única?

As moléculas de DNA podem se reunir em um número infinito de formas. A possibilidade de você algum dia vir a encontrar alguém exatamente igual a você é de 1 para 10 elevado a 2.400.000.000a potência. Se você fosse escrever esse número com cada zero da espessura de uma polegada, seria necessário um tira de papel de 60 mil quilômetros!

Para que você tenha ideia do que isso significa, alguns cientistas acreditam que o número de todas as partículas do Universo não passa de 10 seguidos de 76 zeros- muito menor que as possibilidades de seu DNA. Sua singularidade é uma fato científico da vida. Quando Deus a fez, Ele quebrou o molde. Nunca houve nem haverá alguém igual a você!

Na maternidade somos também ÚNICAS, não somente no dia das Mães, mas em todos os outros!  É somente a sua  criança que te chamará “mãe” por toda a vida! Palavra tão pequena, mas de uma força avassaladora em cada passo que damos na vida.  

E assim, Deus que nos fez  únicas,  de modo maravilhoso nos ama também unicamente: “Veja, eu gravei você nas palmas das minhas mãos” (Isaías 49:16).

Feliz dia das Mães!

(Extraído e adaptado do livro Uma Vida com Propósitos de Rick Warren).

domingo, 24 de março de 2013

A Criança


Um pequeno trecho da educadora Maria Montessori, que nos faz lembrar porque é tão bom ser mãe de crianças pequenas!

A CRIANÇA

À noite, quando vai deitar-se, chama a pessoa a quem ama e gostaria que esta não a deixasse. E quando vamos comer, o lactante que ir conosco, não tanto para comer também, mas para olhar-nos, para estar perto de nós.

O adulto passa junto desse amor imenso sem o reconhecer – mas trate de cuidar–se: aquele pequenino que o ama crescerá e desaparecerá.

Quem o amará como o pequenino? Quem o chamará, à hora de ir para a cama, dizendo: “ Fique comigo” – em vez de dizer com indiferença: “ Boa noite”? 

Quem desejará, alem disso, estar junto de nós à mesa, apenas para olhar-nos? 

Nós nos defendemos contra esse amor – e nunca tornaremos a encontrar outro igual! – e replicamos impacientes: “ tenho mais o que fazer!”.

No fundo, pensamos: “É preciso corrigir as crianças; do contrário, elas nos escravizam”.

Queremos libertar-nos dela para fazermos aquilo que nos agrada, para não renunciar à nossa comodidade.

Maria Montessori (educadora, criadora do método montessoriano de ensino)

terça-feira, 12 de março de 2013

Pequenas autoridades

Folha de São Paulo, 12.03.13
A família está sob o governo das crianças, afirma pesquisadora
JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

Theodoro tem dois anos e 11 meses e o apelido de "Theorremoto", ganho às custas de muita birra. "Não muito orgulhosa disso", a mãe, a estilista Marina Breithaupt, 32, diz que o menino manda nela, no pai e na irmã de 11 anos.
"Saímos quando ele quer, assistimos ao que ele gosta na TV. Ele quer tudo antes da irmã e decidiu que não dorme mais na cama dele, só na nossa", conta a mãe.
Se ouvir um não, o menino "faz escândalo, vira um inferno". A família deixou de ir a shopping porque Theo quer tudo que vê. E só vai a restaurante que tem parquinho: um dos pais brinca com ele enquanto o outro come.
A última do garoto é não querer ir à escola. "Já acorda dizendo que não vai. Num domingo, resolveu que queria ir", diz Marina. "Sou rígida, mas acabo cedendo para evitar problemas. Ele tem personalidade dominadora."
Ele e uma geração inteira de pequenos ditadores, na explicação de Marcia Neder, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa de Psicanálise e Educação da USP e autora do livro "Déspotas Mirins - O Poder nas Novas Famílias" (Zagodoni, 144 págs., R$ 34).
"Vivemos uma 'pedocracia'", diz, dando nome ao fenômeno das famílias sob o governo das crianças. "Há 50 anos, elas não tinham querer. Agora, mandam."
Segundo Neder, estamos no ápice da tirania infantil. "Muito se fala sobre declínio de poder paterno e ascensão do materno. Discordo. Quem ganhou poder nas últimas décadas foram os filhos", diz.
A falta de limites é sinal da derrota dos pais, na visão dela. "A criança foi a grande vitoriosa do século 20."
E não precisa ser mandão para manter o reinado. Mesmo sem espernear, os filhos têm as vontades atendidas e a rotina da casa organizada em função deles. "O adulto é um satélite em volta da criança", diz Neder, que considerada urgente um esforço pela retomada do poder adulto. "Vamos pagar o preço de ver esses tiranos crescidos."

Por que é tão difícil colocar limites no seu filho
DE SÃO PAULO
Os pequenos tiranos de hoje são resultado do encontro de duas gerações sem limites, diz Tania Zagury, mestre em educação e autora de "Limites Sem Trauma" (Record).

"Quem está criando filhos agora são os que já tiveram liberdade na infância e estão frente a uma situação que não vivenciaram: os filhos deles também querem fazer de tudo. A liberdade da criança acaba tirando a dos pais."
Zagury fez um estudo com 160 famílias no início dos anos 1990, quando já identificava o surgimento da tirania infantil. "Os pais dos anos 1980 tinham sido criados de forma dominadora e queriam uma educação liberal."
Entre os anos 1970 e 1980 a criança se tornou ator da história, segundo Mary Del Priore, organizadora do livro "História das Crianças no Brasil" (Contexto).
A tendência começou depois da Segunda Guerra. Ao mesmo tempo, surgiram leis de proteção à infância, jovens ganharam visibilidade no cinema e na publicidade e as famílias diminuíram.
"A mulher [que trabalha fora e começa a tomar pílula] passa a querer ter menos filhos para criá-los bem. E a criança ganha lugar como consumidora. Há uma transformação no papel dos pais", afirma a historiadora.

CRISE DE AUTORIDADE
O problema é que a balança foi toda para o outro lado: da rigidez à frouxidão, analisa o psicanalista Renato Mezan, professor da PUC-SP. "Por um lado, é um avanço social, há mais diálogo na família e mais decisões consensuais. Mas, por outro, os pais têm medo de exercer a autoridade legítima. É uma crise de autoridade generalizada."
Há também uma inversão de papeis, segundo a pedagoga Adriana Friedmann, doutora em antropologia e coordenadora do Nepsid (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Simbolismo, Infância e Desenvolvimento).
"Há uma 'adultização' precoce e, ao mesmo tempo, um prolongamento da infância", diz. "Não dá para culpar só os pais. Todos são vítimas da tendência sociocultural. As crianças estão expostas a um grande número de estímulos e influências da mídia."
Para a psicanalista Marcia Neder, os pais se sentem obrigados a mimar os filhos e há muitas exigências em torno de um ideal da mãe perfeita. "Fica difícil dizer 'não' em uma sociedade que trata a criança como um deus."
A blogueira Loreta Berezutchi, 29, sente na pele as cobranças do que ela chama de "filhocentrismo". Loreta é mãe de Catarina, 3, e Pedro, 5. O menino não dá muito trabalho, mas Catarina...
"Ela está sempre batendo o pé. Empaca quando não quer sair de casa e quer escolher a roupa que vai usar. Às vezes, quer blusa de frio no calor e é difícil fazê-la mudar de ideia", conta.
Além de comprar "as brigas que valem a pena" com a filha (como não deixá-la viver só de bolacha e iogurte), Loreta tenta não ser guiada pela concorrência que há entre mães blogueiras para ver quem é a "mais mãe", ou seja, a que mais paparica sua prole (ela escreve no www.bagagemdemae.com.br).
"Na hora de apontar o dedo, todo mundo aponta. 'Ah, meu filho só come comida saudável e o seu toma refrigerante'. Você se sente culpada por não ser o modelo de mãe que cozinha para o filho, dá água mineral etc.", diz.
Ela admite que sua vida hoje gira em torno dos rebentos e acha que faz parte do pacote. "Eu estava preparada para isso quando decidi ser mãe. Mas faz falta ter uma vida social que não os inclua."
Enquanto a criança ainda é um bebê, é normal que a vida da família seja pautada pelas necessidades dela, de acordo com Zagury. "Mas, a partir dos três, quatro anos não precisa ser assim. Os pais devem dar proteção aos filhos, não sua própria vida."

MAMÃE EU QUERO
Encontrar o equilíbrio pode ser complicado quando a criança tem entre dois ou três anos, aponta Friedmann. "Elas estão na fase de se descobrirem como pessoas com identidade única. Nesse período, há uma necessidade da afirmação do eu, por isso experimentam um jogo de força com os adultos."
É fundamental os pais terem clareza sobre quais regras vão impor aos filhos. Só assim conseguirão ser firmes.
"Os limites devem ser colocados na primeira infância, quando se constroem as bases da personalidade", acrescenta Friedmann.
A psicopedagoga Maria Irene Maluf, membro da Associação Brasileira de Psicopedagogia, lembra que regras dão segurança. "A opinião da criança não deve ser ignorada, mas ela não sabe escolher o que é melhor para ela. Ninguém nasce autônomo."
No fundo, mesmo os mais rebeldes gostam de saber até onde podem ir, complementa a também psicopedagoga Betina Serson. Para quem tem um déspota mirim em casa, ela recomenda começar a disciplina estabelecendo uma rotina.
"A ideia de que colocar limites pode ser danoso à criança é 'idiota'", afirma Mezan. Segundo ele, a inexistência de regras gera ansiedade dos dois lados.
"Qualquer renúncia ao prazer imediato passa a ser vivida como uma frustração insuportável pela criança. Muitas vezes, porque seu desejo é logo satisfeito, ela acaba valorizando pouco o que tem", afirma. (JULIANA VINES)

FRASES
" Por um lado, é um avanço, há mais diálogo na família e mais decisões consensuais; por outro, os pais têm medo de exercer a autoridade legítima"
RENATO MEZAN
Psicanalista

" A opinião da criança não deve ser ignorada, mas ela não sabe escolher o que é o melhor para ela. Ninguém nasce autônomo"
MARIA IRENE MALUF
Psicopedagoga