segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Que tipo de mãe é você?


Feliz, dedicada, estressada, perfeccionista, agoniada?

Não importa se você tem um ou mais jeitos de vivenciar a maternidade. Em muitos momentos nos identificamos com outras mães. Não que sejamos todas iguais, mas os desafios, desejos e conquistas, geralmente, são parecidos.

No livro “What Every Mom Needs”,  Elisa Morgan e Carol Kuykendall listam seis necessidades das mães,  que geralmente reportam as mesmas:
  •       Eu preciso “me encontrar” mesmo com toda atenção dedicada a meu filho.
  •        Eu preciso escolher cuidadosamente o que fazer, pois não posso fazer tudo
  •        Eu preciso lidar com os medos que carrego sobre meus filhos e sobre mim
  •       Eu preciso de mais esperança. Eu preciso de esperança para enfrentar o dia de hoje. Eu preciso de esperança de que meu filho de quatorze meses não irá se matar escalando tudo. Eu preciso de esperança de que meu filho irá crescer e será um adulto responsável, apesar dos erros que eu cometer. Eu preciso de esperança de que ele irá aprender o que eu tenho para ensinar e que ele guarde esses ensinamentos no coração. Mas mais do que tudo, eu preciso de esperança de que Deus está no controle.

Quais são as maiores necessidades que as mães tem? Perspectiva e esperança. As mães de hoje querem saber como o hoje se encaixa no amanhã. E elas querem saber o que esperar quando a vida é tão confusa e imprevisível.

Quatro outras necessidades aparecem também. Identidade: as mães querem saber o que aconteceu com ela mesma quando  se tornou mãe. Crescimento: as mães querem saber como continuar a se desenvolver pessoalmente  enquanto são mães. Relacionamentos:  as mães querem se conectar com outras de maneira significativa. Ajuda: as mães querem apoio para gerenciar suas vidas e tudo que vem com a criança.

Seis necessidades: identidade, crescimento, relacionamentos,  apoio, perspectiva, e esperança. 
Seis necessidades que quando reconhecidas e tratadas nos fazem mães melhores.

Por mais que tentemos disfarçar ou não prestar atenção nessas necessidades, elas estão presentes no nosso dia-a-dia e como incomodam!  Durante a maternidade muitas de nós vivem em angústia e não sabem nem como descrever isso, não tem ninguém para compartilhar e muitas nem se reconhecem mais. Outras moram distante da família e não conseguem apoio para dividir pequenas tarefas, e  coisas simples, como ir ao cabelereiro, se tornam complicadas.  Aquelas com ajuda em casa ou que trabalham fora, vivem a se indagar se estão sendo suficientes.  Será que precisa ser assim?

Pessoas precisam de pessoas e mais do que tudo, pessoas precisam de Deus.  Quando as coisas parecem fugir do nosso controle (e não há nada que fuja tanto do nosso controle como ter pequeninas mãos segurando nas nossas, quando nem ao menos sabemos realmente para onde estamos indo!) é que entendemos como é valioso dividir a carga, se reconhecer no próximo e andar juntas, porque sozinhas o caminho pode ser lindo, mas sempre queremos dividir isso com alguém.

Confiar em Deus, entender a si mesma e ter apoio durante a jornada tornam tudo muito mais prazeroso e tornam possível vivenciar a aventura da maternidade com mais esperança e alegria.

“O meu corpo e o meu coração poderão fraquejar, mas Deus é a força do meu coração e a minha herança para sempre" (Salmo 73.26).








Um comentário:

  1. Sem dúvida ter apoio e confiando em Deus a alegria da maternidade aumenta e a ansiedade diminui! Sou prova viva disso!! Ainda estou aprendendo a gerenciar medos e a ter um tempo pra mim também (sem a famosa culpa). Mas chego lá!!

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